segunda-feira, 9 de junho de 2008

A questão agrária em Roma

Juntamente com o crescimento do número de escravos, um dos problemas mas graves da república romana foi o da concentração da propriedade da terra nas mãos dos patricios. Essa concentração prejudicava os pequenos camponeses livres e difundia o trabalho escravo no campo. Ora, eram justamente os camponeses livres que asseguravam o poderio militar que permitiu a Roma o domínio do mundo antigo.assim, ao empobrecer os pequenos proprietários, a concentração da propriedade da terra colocava em risco a própria segurança da sosiedade romana.Daí a frase do escritor romano Plínio,o antigo:"Os latinfúndios perderam Roma". O texto a seguir aborda a forma pela qual os romanos lidavam com a questão da terra e uma de suas tentativas de reforma agrária. Os romanos costumavam vender uma parte das terras conquistadas aos vizinhos,outras anexá-las e arrenda-las depois aos cidadãos que nada possuíssem,mediante um ligeiro senso (renda anual)ao tesouro público.Os ricos,porém,tinham conseguido apoderar-se dessas terras;eis por que foi feita uma lei que proibia a todos os cidadãos ter mais de 125 hectares de terra.Esta lei conteve por algum tempo a ganância dos ricos.(...)mas depois os ricos conseguiram adjudicação de terras sob nomes de empréstimo;por fim,tomaram-nas abertamente em seu nome.Então os pobres,espoliados da sua posse,trataram de evitar o serviço militar e a criaçãode filhos.Assim,a Itália seria em breve despovoada de habitantes livres e cheia de escravos bárbaros que os ricos empregavam na cultura das terras,para substuir os cidadãos que haviam expulso delas.

[Plutarco. Vida de Tibério e de Calo Graco. Citado Em : Gustavo de Freitas. 900 textos e documentos de história Lisboa, plátano s.d V:1 Pg 94]

2 comentários:

Anônimo disse...

ARIANE

Um dos problemas mais graves da república romana antiga foi o da concentração da propriedades da terra, juntamente com o trabalho escravo nas mãos dos patricios,e isto aconteceu antes da vinda de cristo.Essa concentração prejudicava os pequenos camponeses livres e difundia o trabalho escravo no campo.
Ora,eram justamente os camponeses livres que asseguravam o poderio militar que permitiu a Roma o dominio do mundo antigo.Assim ao empobrecer os pequenos proprietários a concentração da propriedade da terra colocava em risco a própia segurança da sociedade Romana.
Percebe-se que este problema está presente nas sociedades atuais por exemplo aqui no Brasil,temos esse sério problema da questão agrária,podemos ver os sem-terra que lutam por terras invadidas,e muitas vezes
essa briga termina em morte.O governo precisa desenvolver urgente politicas públicas voltadas para desenvolver a reforma agrária, de forma que dê condições aos pequenos proprietários permanecerem na terra, a fim de amenizar as diferenças sociais entre ricos e pobres.

Anônimo disse...

A partir das leituras e discussão em sala, pesquisa no Laboratório de informática e na biblioteca sobre o esse tema, percebemos que na Roma Antiga, durante o período republicano, foi estabelecida a lei que proibia qualquer cidadão de ter mais de 125 hectares de terras. Essa lei durou por muito tempo, pois os ricos conseguiram uma chamada adjudicação de terras, sob nome de empréstimos. Assim mais uma vez os plebeus ficaram desprovidos de suas terras.
A exemplo do que aconteceu em Roma Antiga, no Brasil também houve luta pela reforma agrária e contra a existência de latifúndios. Os Romanos chamavam de latifúndios as imensas propriedades privadas rurais (do campo). Eles deixaram para a sociedade ocidental, muitas contribuições importantes em diversas áreas, como Direito, Arquitetura, Literatura e Artes. Além da nossa Língua Portuguesa que é derivada do Latim. Percebe-se que as mesmas coisas que aconteciam na Roma Antiga, hoje acontecem no Brasil. Pois aqui no nosso país, 1% dos proprietários rurais detêm quase 50% das terras. E dos 400 milhões de hectares de terras, apenas 150 milhões produzem.